segunda-feira, 23 de maio de 2011

Blog (re)invente o seu!

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.
Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada texto publicado pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com frequência para serem comentados.
Este blog foi criado com a finalidade de provocar o interesse aos profissionais em educação que desejam receber capacitações sobre as Midas e Tecnologias em prol da Educação. O Blog repassa que a busca e interação de conhecimentos estão presente no nosso dia-a-dia e que não podemos ficar distante da evolução tecnológica. Que o tempo não pode ser mais a desculpa, para aprimorar e refazer novas aprendizagens e mostra que já tem muitos professores utilizando esta ferramenta que é tão comum entre os jovens e que pode e deve utilizada em sala de aula, pois traz mais dinamismo para a realização e apresentação de trabalhos, facilitar o dia-a-dia de professores e estudantes que têm no ambiente virtual uma espécie de arquivo de documentos, além de aproximar os alunos, que podem discutir idéias e opiniões sem que estejam no mesmo espaço físico e ao mesmo tempo. É uma ferramenta incrível que auxilia os professores em suas atividades em sala, além de permitir uma maior exposição de seus conhecimentos para o público, realmente é uma grande aliada dos professores no processo de ensino/aprendizagem. Medo do novo todos tem, mas esse medo não deve ser o elemento primordial. Seja ousado! Ousar significa dar um passo à frente. Se você marca passo como poderá incentivar seus alunos a andarem para frente? É fazendo que se aprende. Coloque a mão na massa. Se você não o fizer como incentivará nos seus alunos a experimentação? Traga idéias. Compartilhe. Podes ter certeza que ninguém será melhor que você por isso. E sim todos seremos melhores.
Antes de fazer seu próprio blog, vale à pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Internet é um lugar de autoria ou de plágio?

O plágio é o acto de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc), contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. “Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre”.


Temos uma visão que o plágio só aconteceu pelo advento da Internet, porém apenas se tornou mais fácil, utilizando apenas as opções copiar e colar. O plágio já existia antes da Internet, quando se utilizava as Enciclopédias, livros, revistas, jornais entre outros e não destacamos a quem pertence de fato o texto. O Xerox no meu ver também é uma forma de plágio, quando fazemos xerox de livros, estamos eliminando o direito autoral do escritor. Tudo que é criação é passivel de ser copiada, não deveria, mas pode. Então a Internet apenas facilitou esse processo. Essa pergunta tem entre linhas uma questão de moral, de caráter e da total falta da ética. Sabemos que não se trata apenas de educação. A educação de um ser humano vai até certo ponto, pois o meio social e suas próprias conveniências podem moldá-lo. O país que vivemos, cheios de exemplos da falta de moral, políticos corruptos, roubos permitidos, obras superfaturas, não são vamos dizer bons exemplos mesmo para quem vivem em uma família com princípios. É o que podemos dizer SER ou TER? com ou sem o esforço e dedicação?

A Internet é utilizada também como um espaço de autoria e co-autoria quando se utiliza a ferramenta Wiki, respeitando autoria e dando a sua cooperação. É nesta visão que devemos trabalhar com nossos alunos, que a Internet é rica sim em inúmeras obras intelectuais inéditas e muitas já com outra abrangência pela própria evolução. Que devem ser pesquisadas, analisadas e respeitar sempre que as fez na sua forma original. Ser original é difícil? Sim mas se muitos são também podemos ser. Despertar no aluno o processo de autoria, da leitura, e critica. São as bases para uma melhor compreensão no processo do seu conhecimento no ensino-aprendizagem de uma forma ética e moral.

A apropriação da Tecnologia na prática Pedagógica

Qualquer orientação que venha a se colocar para o trabalho junto aos alunos, ainda que eventualmente trate de aspectos específicos como, por exemplo, o uso de vídeo ou de computador, deverá ser coerente com a concepção.De acordo com tal ponto de vista, as atividades mentais determinadas pelas relações sociais, implicam na compreensão de que o processo de apropriação do conhecimento ocorre ao mesmo tempo em que os sujeitos desenvolvem-se culturalmente. “O processo inovador expressa a capacidade do homem em transformar a natureza por meio do trabalho; a mudança tecnológica é a exteriorização desta potencialidade” (KATZ, 1995, p. 9).


Desenvolver o Projeto Político Pedagógico, na perspectiva da Proposta Curricular, no contexto da segunda metade da década de noventa, pressupõe a incorporação das novas tecnologias como mediadoras instrumentais na construção da práxis pedagógica. Isto implica numa postura não neutra ou apolítica, de não fetichização da tecnologia, mas sim numa compreensão do seu processo histórico de produção, através da atividade de trabalho.

Portanto, buscar o conhecimento através destas mediações instrumentais, materializadas nas tecnologias, requer uma forma de trabalho coletivo na busca da unidade-totalidade do conhecimento, no fazer pedagógico. Ao contrário do que ocorre na produção capitalista, onde a técnica está somente a serviço da reprodução do capital, as tecnologias no trabalho pedagógico devem estar a serviço da não competitividade mas de um trabalho solidário, de uma prática coletiva interdisciplinar com qualidade social, na perspectiva da transformação da sociedade.

Ao apontarmos nesta direção como uma orientação geral para a interação com a tecnologia, estamos querendo dizer que é necessário segundo Litwin, (1997, p. 33):

... encontrar, na tarefa docente cotidiana, um sentido para a tecnologia, um para quê. Este “para quê” tem conexão com o verbo tictein, com a idéia de criação, de dar à luz, de produzir. Como docentes buscamos que os alunos construam os conhecimentos nas diferentes disciplinas, conceitualizem, participem nos processos de negociação e de recriação de significados de nossa cultura, entendam os modos de pensar e de pesquisar das diferentes disciplinas, participem de forma ativa e crítica na reelaboração pessoal e grupal da cultura, opinem com fundamentações que rompoam com o senso comum, debatam com seus companheiros argumentando e contra-argumentando, elaborem produções de índole diversa: um conto, uma enquete, um mapa conceitual, um resumo, um quadro estatístico, um programa de rádio, um jornal escolar, um vídeo, um software, uma exposição fotográfica, etc.

Para que não sejamos acusados de ingenuidade, necessário se faz entender a educação enquanto dependente de uma sociedade marcada por interesses antagônicos, onde nem sempre há convergência sobre a necessidade de um processo educativo voltado para a construção de uma cidadania crítica, dificultando com isto, a concretização de tal propósito. Nem sempre se trata apenas de ter uma boa proposta, pois embora desfrutemos de uma autonomia relativa no espaço escolar, existem condições objetivas que insistem em desarticular até, às vezes, diretrizes políticas declaradas em programas e projetos educacionais. Assim, a consecução de uma proposta não é apenas questão de boa vontade, mas também de muita organização e luta em prol das diretrizes que consideramos as válidas em nossa concepção política e ética.

Vale dizer que a compreensão do binômio Educação e Tecnologia significa ter clareza que de nada adianta termos em nossas mãos a última geração de determinados artefatos tecnológicos, mas sim, ter no profissional da educação o principal ator no processo ensino-aprendizagem. Se ele deve ser problematizador, mediador, inventivo, transformador dos conhecimentos científico, histórico e culturalmente produzidos pela humanidade, deve-se também reconhecer que entre outras necessidades a capacitação deste profissional, que é agente de mudanças, tornem-se prioridades para que os objetivos educacionais sejam devidamente alcançados.

É fundamental que a escola, o professor e o aluno, tenham clareza de quais são os fins ou os motivos21 da atividade de ensino e de aprendizagem, contextualizem seus objetivos, definam as ações e procedimentos necessários para a consecução desses fins e considerem os objetos ou recursos disponíveis (tecnologias) para o trabalho escolar, partindo de uma análise crítica da realidade, criando condições para a formação da consciência crítica comprometida com a transformação da sociedade.



Através da leitura dos artigos e textos acadêmicos e alguns trechos que seguem acima para entendimento podemos perceber o quanto a tecnologia é importante na educação, apesar de muitas vezes se tornar uma problemática para educadores, diretores, coordenadores a gestores, que ainda não sabem fazer um uso integrado da tecnologia na educação. O professor que tem papel fundamental na formação do educando deve estar preparado e preocupado para essa realidade, sabemos que existem cursos para capacitação cabe a esse profissional a busca e interesse pelo mesmo.

Um outro fator importante são as salas de informática na escola que devem estar equipadas, preparadas e em constante manutenção para receber os alunos.

Tecnologia e práticas diversificadas

A prática pedagógica do professor, quando é ancorada em princípios claros sobre o que é aprender e não em procedimentos, definidos a priori de como se deve encaminhar sua ação com os alunos, leva-o a perceber-se autor da sua prática, a qual se (re)constrói constantemente na interação com os alunos e com os diferentes recursos, tecnológicos ou não, disponíveis no seu contexto de atuação. A prática do professor deve expressar a articulação entre os interesses/necessidades dos alunos, o contexto/real e a intencionalidade pedagógica, por meio da criação de situações que possam favorecer o processo de construção do conhecimento do aluno. Isto significa que a prática do professor deve ser orientada por uma pedagogia relacional e complexa compatível com as características da sociedade do conhecimento e da tecnologia.

Blog como ferramenta de trabalho

Aqui você encontrará o material que estou utilizando para consulta, pesquisa e embasamento teórico para confecção do TCC 2010 em Tecnologia na Educação.



O Curso de pós-graduação lato sensu em Tecnologias na Educação, na modalidade a distância integra um conjunto de ações do Plano Desenvolvimento da Educação, PDE, que possui como diretrizes a ampliação do conceito de educação a distância com a incorporação de todos os meios tecnológicos cabíveis e a capacitação dos professores para utilização destes meios.

• Desenvolver competências que permitam orientar, produzir, capacitar e apoiar o uso/aplicação político-pedagógica das tecnologias de informação e comunicação nos sistemas escolares das diversas unidades da federação;
• Possibilitar a tomada de consciência para compreender as várias dimensões do uso pedagógico das novas mídias e tecnologias, favorecendo a reconstrução das práticas educativas, tendo em vista o contexto da sociedade em constante mudança e uma nova visão epistemológica envolvida nos processos de conhecimento;
• Planejar e executar ações a partir de uma ótica transformadora viabilizando a articulação entre o projeto político-pedagógico, as atividades de gestão e a prática educativa mediada por tecnologias.

O primeiro passo foi dado. Criei este blog e nele vou publicar minhas buscas relacionadas ao tema que escolhi. Além de informações sobre o andamento do TCC. Escolhi como temática para apresentação do TCC Planejamento de formação dos professores para o uso das mídias


O momento da elaboração do trabalho de conclusão do curso (TCC) se aproxima e, obrigatoriamente, teremos que elaborar o nosso projeto de pesquisa que se constituirá em um instrumento que servirá à ciência e, como tal, necessariamente deverá se submeter a rigoroso conjunto de normas, pressupostos e paradigmas.

Na definição desse processo investigativo precisamos adotar algumas estratégias para podermos tornar a investigação científica o mais claro possível. Marcos Elia no texto Metamorfose da Ciência: uma breve história do movimento, afirma que este é um momento em que estaremos discutindo a metodologia da pesquisa científica e, sobretudo, o momento de “compreender como se estabelece a relação entre o ser-investigador e o objeto-investigado”. Ele defende ainda que a ciência moderna deve ser considerada como um diálogo entre o homem com a natureza, com o objetivo de compreendê-la e modificá-la.


Portanto, nossa pesquisa poderá tornar um conhecimento científico aumentando o conhecimento que o ser humano tem de si e da sociedade, e pode contribuir para a solução de problemas que nos atingem.


Espero conseguir bons resultados, falar de Planejamento de formação dos professores para o uso das mídias é um assunto muito amplo assim como os outros e faz parte da realidade que estamos inseridos; falar sobre esse assunto é uma satisfação para mim que sou apaixonada por tecnologia e acredito na educação voltada a tecnologia.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um breve relato da evolução dos meios de comunicação a partir de uma visão global da tecnologia

"O livro tem um caso com a aparelhagem de som, a TV flerta com o jornal, o cinema com o satélite, o telefone com o videocassete... Todos abençoados pelo computador, que é o sacerdote supremo dessa promiscuidade cibernética, a multimídia" (Marcelo Tas) (1)


A invenção da escrita possibilitou pela primeira vez a comunicação à distância e in absentia, rompendo com as dimensões até então indissociáveis do espaço e do tempo. A imprensa ampliou consideravelmente a difusão do conhecimento e teve um papel decisivo no desenvolvimento da ciência ocidental. Quando a fotografia surgiu, havia a crença de que a alma daqueles que fossem retratados ficaria presa para sempre à película sensível. Tamanha foi a perplexidade provocada pelo cinema, que alguns dos que assistiram a exibição do primeiro filme desviaram-se com medo de serem atingidos pelo trem em movimento. A conhecida emissão de Orson Welles sobre a invasão marciana foi uma pequena demonstração de como o rádio poderia propiciar o envolvimento em massa. A televisão trouxe o mundo para as nossas casas e ultrapassou os limites da esfera terrestre. Hoje, as vésperas de um novo milênio, presenciamos a união de todos os meios de comunicação anteriores sob a benção do computador.

Na passagem do analógico para o digital, com a conversão de toda informação em códigos binários, diluem-se as fronteiras que separavam televisão, rádio, cinema, fotografia, imprensa, escrita, informática e telecomunicações. Convergência é a palavra de ordem do momento. De um lado, constatamos a crescente aproximação dos diversos meios, através da conjugação de textos, sons e imagens em um único suporte. Paralelamente, e de certa forma como conseqüência das inovações tecnológicas, assistimos a uma proliferação de acordos e fusões entre as empresas de comunicações, que passam a se organizar em monopólios de multimídia.

Ao mesmo tempo em que são criadas tecnologias radicalmente novas como CD-ROMs e homepages, outros meios surgem como prolongamento dos tradicionais. Graças ao desenvolvimento dos cabos, satélites e fibras ópticas, observamos a consolidação das TVs por assinatura. Já é possível ver televisão, ouvir rádio e ler jornal na Internet. Em função disso, muitos anunciantes estão investindo cada vez mais em publicidade na rede. Ao que tudo indica o futuro do livro também estará garantido na era digital.

"O termo ‘multi-mídia interativa’ expressa bem o espírito tecnológico da época, caracterizando-se por uma hibridação de diversos dispositivos, infiltrados de ‘chips’ e memórias eletrônicas. As novas tecnologias são assim, resultado de convergências tecnológicas que transformam as antigas através de revisões, invenções ou junções", explica André Lemos (2).

Para entender o conceito de multimídia não devemos, porém, nos limitar apenas a idéia de reunião de diferentes linguagens em um mesmo suporte, uma vez que no jornal impresso o texto vem acompanhado de fotografias e tanto na televisão como no cinema é possível ter ao mesmo tempo texto, som e imagem. O grande diferencial das tecnologias multimidiáticas reside justamente na tão proclamada interatividade. Ou seja, a participação ativa do usuário e a capacidade de manipulação do conteúdo da informação.

É nesse sentido que Sérgio Bairon (3) compara a multimídia à noção de jogo elaborada por Johan Huizinga em "Homo Ludens". Com base nessa idéia, Pierre Lévy também argumenta que "a multimídia interativa, graças à sua dimensão reticular ou não linear, favorece uma atitude exploratória, ou mesmo lúdica, face ao material a ser assimilado" (4).

O caráter interativo dos novos dispositivos de comunicação rompe definitivamente com o esquema clássico emissor-receptor. As mudanças no processo de difusão, armazenamento e consumo na cadeia informacional já são evidentes. A Internet, por exemplo, é um ambiente multidirecional onde não há qualquer espécie de hierarquia ou gestão centralizada. O modelo comunicacional "UM-TODOS", que caracterizou os sistemas tradicionalmente cunhados de comunicação de massa, dá lugar ao modelo "TODOS-TODOS", com o surgimento das redes telemáticas.

Os recursos do mundo digital, a exemplo do hipertexto, permitem uma nova modalidade de leitura, recentemente designada de navegação. Ao explorar as múltiplas possibilidades e caminhos possíveis, cada usuário vai encontrando  de forma desconexa  as informações que necessita e estabelecendo uma ordem lógica própria. Desse modo, a idéia de massificação também vem sendo progressivamente abalada. A não-linearidade contribui para diversificar as interpretações, antes limitadas pela estrutura unidirecional dos meios de comunicação tradicionais.

A evolução da informática caminha em direção à criação de aparelhos e programas cada vez mais fáceis de operar e que não exigem conhecimento técnico especializado. Portanto, podemos afirmar que é o desenvolvimento da interface que vai permitir uma maior interação entre o homem e o computador. O aperfeiçoamento das interfaces gráficas atinge seu ponto máximo com a chamada realidade virtual. Enquanto a escrita instaura o mundo da representação, a televisão substitui a representação pela apresentação, o computador abre-nos a era da simulação. Não trata mais da perseguição mimética de fazer parecer real, e sim de fazer como se fosse real.

Notas de referência:

(1) TAS, Marcelo. "Sentidos Digitais" In: "Reflexões para o Futuro". Edição comemorativa dos 25 anos da Revista Veja, 1993. p.181

(2) LEMOS, André. "Anjos interativos e retribalização do mundo: sobre interatividade e interfaces digitais" - http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber/lemos/interac.html

(3) BAIRON, Sérgio. "Multimídia". São Paulo: Global, 1995. (Coleção Contato Imediato) p. 84

(4) LÉVY, Pierre. "As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática